sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Stella nunca deixou de ser

I will steal you, Stella.

Acontece como com as pessoas que continuam sentindo os membros mesmo depois de amputados.

Ou o doce do açúcar dissolvido em água pura. Não mais se vê.

Intocável como sempre o fora.

Claro espelho estilhaçado, que de tanto se dividir, tornou-se incolor. E quanto mais reflete agora! Tão mais se faz presente, porque agora é disperso – como sempre sonhou ser – onipresente.

Minha flor ubíqua, nos meus onze sentidos, em sinestesia e comunhão permanente