
Traço um caminho tortuoso, cheio de subidas e declínios. Mas sinto que, mesmo perdendo o foco, é sempre à frente que meu olhar atento mira. Eu dou asas aos meus pensamentos, permito que voem nas mais altas nuvens, até que possam sentir que são feitas apenas de pó; eu desmorono e vejo que ainda possuo os pés no chão. Ainda não abandonei os sonhos. Mas também não deixo que eles me enlouqueçam. Efêmero equilíbrio que só o desespero me permite ter.